PROJETOS DESTAQUES

1º LUGAR

Repelente natural contra o mosquito da dengue e outros insetos
Repelente natural contra o mosquito da dengue e outros insetos

Título: Repelente natural contra o mosquito da dengue e outros insetos

Autores:

  • José Erisnando Soares Albuquerque,
  • Ana Joyce Loiola da Silva,
  • Hernandes Soares Albuquerque
Orientadores(as):
  • Gabriela Modesto Melo (Orientadora)

Escola:

  • EEIF Raimundo Gonçalves Maia, Tauá-Ce

CONTEXTUALIZAÇÃO:

O primeiro caso de dengue no Brasil teve início no período colonial. Em 1865 onde foi encontrado o primeiro caso de dengue no Brasil, na cidade de Recife, sete anos depois, em Salvador uma epidemia de dengue levou a 2.000 mortes. Em 1846, a dengue já era considerada como epidêmica, atingindo vários Estados, como Rio de Janeiro e São Paulo. Até 1916, São Paulo foi atingido por várias epidemias de dengue.

Nossa cidade vem tendo uma grande epidemia de dengue. No início do ano a Secretaria de Saúde divulgou um boletim informativo sobre a situação da dengue no município. Segundo o levantamento feito pela coleta de dados sobre dengue e chikungunya, em 2018 no município de Tauá, obtivemos os seguintes resultados:

Dengue:

Casos notificados: 28

Casos confirmados: 4

Chikungunya:

Casos notificados: 6

Casos confirmados: 1

As notificações são feitas a partir dos sintomas como: febre, dor de cabeça, dores no corpo e etc. Com 10 dias do aparecimento dos sintomas é recolhido o sangue para exame, só com o exame que se tem o diagnóstico preciso.

Em Tauá, são 50 agentes de endemias que visitam 22 mil imóveis por ciclo, sendo que cada ciclo é composto de 2 meses, em um ano são 6 ciclos.

A partir desse grande número de casos de dengue, foi pensado em uma forma de combater o mosquito com um repelente natural para evitar a picada do mosquito transmissor, utilizando a casca da laranja, do limão ou da tangerina em forma de incenso.

OBJETIVO GERAL:

Desenvolver um repelente natural, que não seja prejudicial ao meio ambiente, que seja fácil de produzir e conscientizar a população sobre os riscos das doenças transmitidas pelo mosquito.

OBJETIVO ESPECÍFICO:

  • Informar os alunos e a população do entorno da escola sobre os feitos inseticidas e do repelente da casca de laranja, limão ou tangerina.
  • Conscientizar os alunos e a comunidade local sobre os riscos do mosquito Aedes Aegypti.
  • Desenvolver o Cooperativismo no âmbito escolar e comunitário.

METODOLOGIA:

Para o desenvolvimento deste trabalho foi realizado uma abordagem metodológica e bibliográfica. A metodológica ocorreu com palestra com palestra de conscientização e prevenção sobre o mosquito da dengue, onde a secretaria de saúde do município disponibilizará um agente de saúde na escola, que passou a tarde inteira orientando e alertando aos estudantes da gravidade da proliferação da dengue em nosso município. Com isso professores realizaram diferentes trabalhos de conscientização sobre como acabar com os criadores do mosquito e gincana na escola com a temática. No 08 de abril 2016, da Escola Raimundo Gonçalves Maia, realizou pelas ruas da vila do Castelo uma manifestação fazendo a culminância do projeto "Todos Contra a Dengue, Zika e Chicungunya" a escola produziu vários materiais como cartazes, folders, banner, faixas, vídeos, entre outros.

A pesquisa abrangerá, também, o processo de preparo do repelente utilizando as cascas e os resultados alcançados pela aplicação do mesmo. O processo da construção do repelente começou a partir de várias pesquisas sobre os componentes das cascas das frutas citadas, com isso foram realizados alguns testes na própria comunidade. Para produzir o repelente de forma bem simples.

Vejamos a seguir o processo de produção dos repelentes

Ingredientes:

  • Cascas de laranja ou tangerina, e limão;
  • Liquidificador;
  • Recipientes com tampa pra colocar a cascas;
  • Vela.

Modo de preparo:

Corte as cascas de laranja, limão ou tangerina. Coloque no liquidificador e triture as cascas, já trituradas para não liberar o aromar total e o ácido cítrico, guarde o restante em um depósito com tampa para não evaporar o ácido mais rápido. Depois de pronto, é só escolher alguns pontos da casa e colocar as cascas trituradas é só deixa-las liberando o aroma natural, depois de 6 a 8 horas, faça a troca da mesma por outra para garantir mais proteção no local.

Outra forma bem simples é descascar a laranja, tangerina ou o limão, recorte a casca para que encaixe dentro de uma lata pequena cobrindo todo interior com cascas, em seguida coloque uma vela e acenda, com alguns minutos depois elas começarão a exalar um suave perfume que agradam os humanos e animais domésticos, ao mesmo tempo em que espantam os indesejáveis mosquitos e pernilongos.

Após 3 horas de uso substituir a vela por outra, a casca deverá ser trocada sempre que ficar ressecada, nesse período os mosquitos da dengue e pernilongos já estarão bem longe.

RELEVÂNCIA DA PESQUISA/PROJETO:

Com o desenvolvimento dos projetos realizado na escola e fora dela, pelos estudantes do ensino fundamental dois, onde foi possível desenvolveram um eficiente repelente caseiro contra o mosquito da dengue e pernilongo, sem uso de produtos químicos devidos alguns causarem alergias e problemas respiratórios, principalmente nas crianças. Pensando em um repelente natural e de fácil aceso foi usando a cascas da laranja, ou limão e tangerina, que contém um ácido cítrico, que possui um odor desagradável para os insetos. Que ao ser triturado ou aquecido a casca dessas frutas liberado no ambiente o ácido cítrico espantando os mosquitos Aedes Aegypti e pernilongos, que protege a pele de picadas de insetos quando a substância é aplicada em regiões da própria casa, o odor do ácido cítrico irrita os mosquitos, afastando-os do ambiente.

IMPACTO DA PESQUISA/PROJETO:

A partir daí foram realizados vários testes para comprovar a eficiência do repelente contra o mosquito da dengue, e outros tipos de mosquitos, na vila do Castelo. Com isso foi possível fazer um levantamento através de um questionário fazendo algumas perguntas como era antes do uso do repelente natural e depois. O resultado do questionário mostra a eficiência do uso do repelente nesse período de maio a setembro.

No sétimo gráfico 100% dos entrevistados responderam que o repelente natural teve efeitos contra os tipos de mosquitos mais comuns em sua casa e 0% que não funcionou contra os mosquitos.

No oitavo gráfico 100% dos entrevistados responderam que não sentiu alergia durante o uso do repetente natural e 0% que tiveram alguma alergia.

No nono gráfico 10% dos entrevistados responderam que durante o uso se sentiu incomodo com o aroma do repelente e 90% não sentiram nada.

No décimo gráfico 100% dos entrevistados responderam que não acham difícil a produção do repelente natural e 0% disseram que sim.

No décimo primeiro gráfico 0% dos entrevistados responderam que acha mais barato comprar um repelente químico e 100% acha melhor produzir uma repelente natura.

No décimo segundo gráfico 50% dos entrevistados responderam que o repelente químico foi mais eficiente e 50% responderam que foi o natural.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Durante o desenvolvimento do projeto foi possível ver a participação da comunidade realizando a limpeza do quintal de suas residências e eliminando os principais criadores. A escola, contribuindo com palestra, gincanas, projetos, trabalhos de reciclagem desenvolvida pelos professores e alunos, conscientização dos criadores do mosquito da dengue e prevenção dos principais tipos de dengues existentes e os tipos de vírus. Ao longo do projeto sobre o repelente natural, foi possível encontrar resultados satisfatórios e comprovando através de experiências e testes realizado na própria comunidade.

Portanto o repelente natural foi de grande importância no combate do mosquito da dengue e outros tipos de insertos, nesse período de uso não tiveram nem um caso comprovado de dengue nas residências onde estava sendo feito o uso do repelente, também mostrando muita eficiência contra pernilongo entre outros. Sendo um repelente de custo zero devido ser reutilizado a cascas da laranja, tangerina ou limão, e de fácil produção e foi bem aceito pela comunidade. 

2º LUGAR

Título: TRANSFORMANDO O NOSSO PAPEL
Título: TRANSFORMANDO O NOSSO PAPEL

Título: TRANSFORMANDO O NOSSO PAPEL.

Autores:

  • Antonio Miguel Gonçalves Bezerra Júnior
  • Francisco André Gonçalves de Sousa
  • Marta Samira Bezerra Sobral
  • Noame Martins Franklin
  • Willey dos Santos Pedrosa

Orientador(a): 

  • Giuliane Sampaio de Souza

CONTEXTUALIZAÇÃO:

O lixo é um problema ambiental muito sério que coloca em risco toda a vida na Terra. O Brasil é um país que sofre bastante com esse mal. Além do consumo do brasileiro ser alto e produzir muito lixo, há uma carência acentuada de locais adequados para tratamento. A reciclagem e a reutilização de papel, além de ajudar a solucionar o problema do acúmulo de lixo, também diminuem a devastação florestal.

OBJETIVO GERAL:

Despertar a conscientização da comunidade escolar sobre o desperdiço de papel produzido na escola, mostrando alternativas para a redução com a reciclagem do papel.

OBJETIVO ESPECÍFICO:

  • Refletir criticamente sobre o significado e a atuação do ser humano como produtor de lixo;
  • Valorizar o material escolar não destruindo as folhas do caderno;
  • Transformar o papel recolhido em papel reciclado para ser utilizado na escola.

METODOLOGIA:

O presente estudo foi desenvolvido com os alunos da Escola de Ensino Fundamental e Médio Dondon Feitosa do município de Tauá - Ceará (CE). O turno escolhido a ser estudado foi o turno da manhã, pois a turma pesquisadora é deste turno. Pela manhã funcionam oito turmas com a média de 33 alunos por sala, totalizando cerca de 250 alunos no turno manhã. Foi apresentado o projeto de reciclagem na escola e solicitado que os papeis fossem colocados dentro da sacola de lixo, e não misturasse com outros resíduos. Todo o papel coletado foi utilizado para transformar em papel reciclado. Depois de pronto e seco, o papel foi cortado e utilizado na confecção de artigos artesanais e artísticos para apoio pedagógico, como produção de papel reciclado para utilização em oficinas de produção de materiais como caixinhas, cartões, cartazes, entre outros.

RELEVÂNCIA DA PESQUISA/PROJETO:

A pesquisa científica relacionada ao dia a dia escolar proporciona uma vivência significativa de como ser cidadão. O aluno como um ser consciente e ativo tem o poder de modificar a realidade ao seu redor, transformando a escola em um local de formação que unifica a teoria e a prática.

IMPACTO DA PESQUISA/PROJETO:

Desde a apresentação do projeto à escola, os alunos perceberam como se produzia uma grande quantidade de lixo. Com o desenvolver, foi observado um amadurecimento das ações dos alunos e a preocupação com o nosso ecossistema. Houve um grande empenho de todas as turmas em separar o lixo produzido e reduzir a sua produção. A mudança também ocorreu entre os funcionários e professores da escola, que fortaleceram o projeto levando o tema as suas tarefas diárias e aulas. Toda a comunidade escolar se engrandeceu com a realização deste projeto, solicitando que ele continue durante todo período letivo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Trabalhar a educação com um propósito de melhorar o ambiente escolar e a cidadania proporcionou um crescimento pessoal em cada participante. O projeto foi apresentado na Feira de Ciências da Escola e na Feira de Ciências do Município de Tauá, sendo apresentado a outras escolas e demonstrado como cada escola pode desenvolvê-lo. Os alunos relataram que levaram o aprendizado para dentro de suas casas e compartilharam o compromisso com o meio ambiente com a família.

3º LUGAR

Título: PLANTAS MEDICINAIS: RESGATANDO VALORES E CULTURAS

Autores:

  • Adriana Holanda do Nascimento
  • Antonio Hemerson .R Alves
  • Andeliany dos Reis Evangelista
  • Bruno Azevedo Lima

Professoras Orientadoras:

  • Aléssia Feitosa
  • Isabel Maia

Escola: 

  • E.E.F Teresa Aragão Serra

CONTEXTUALIZAÇÃO:

As plantas voltam a adquirir nova importância no tratamento da saúde, elas são conhecidas desde que as enfermidades começaram a surgir sobre a face da terra. A natureza está a nossa disposição, existem milhares de plantas que podem auxiliar o organismo nas suas funções corretivas ou neutralizam tóxicos e ajudam a eliminá-los. Através das plantas combatemos as doenças e ganhamos uma vida mais significativa e com melhor qualidade, lembrando que os tratamentos com ervas medicinais não substituem e nem dispensam as consultas periódicas ao médico e muitos acreditam no poder da cura com ervas medicinais.

OBJETIVO GERAL:

O projeto busca compreender a estima das plantas medicinais na vida das pessoas, resgatando cultura e valores, procurando conciliar o saber científico dos saberes tradicionais utilizando práticas socioambientais. O objetivo geral consistiu também em analisar as potencialidades e limitações de um estudo sobre plantas medicinais junto as turmas do Ensino Fundamental II da EEF. Teresa Aragão Serra.

METODOLOGIA:

O plantio e cultivação da horta será seguido de várias etapas:

1 - Escolhemos um espaço onde já existem algumas ervas plantadas, onde iremos dar continuidade fazendo a limpeza do local:

2 - Providenciar os adubos (estercos de gado);

3 - Preparar os canteiros, adubação dos canteiros, com esterco natural;

4 - Fazer um trabalho em conjunto com os alunos e a comunidade escolar no que se refere aos fornecimentos das mudas que iremos trazer de casa, pedindo ajuda aos pais ou das pessoas mais experientes da comunidade ou bairro.

RELEVÂNCIA DA PESQUISA/PROJETO:

Esse trabalho busca resgatar costumes e crenças antigas sobre plantas medicinais que podem ser cultivadas em hortas, onde conhecemos as plantas utilizadas na nossa comunidade e bairros no tratamento de doenças corriqueiras, ou seja, doenças comuns. Aproveitamos o conhecimento popular de cada um e ampliamos com os conhecimentos científicos e origens de cada planta.

IMPACTO DA PESQUISA/PROJETO:

O presente projeto nos proporcionou novos conhecimentos, além dos nossos conhecimentos populares sobre como cultivar as plantas medicinais, utilizar os recipientes apropriados, identificar nas plantas estudadas os benefícios para a saúde.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Observou-se que esse trabalho buscou o resgate à cultura e valores das Ervas Medicinais e que esse projeto tendo como tema as plantas medicinais fez-se necessário como espaço de interdisciplinaridade e troca de saberes entre os educandos, educadores e comunidade local, valorizando o conhecimento acumulado da comunidade e dos educandos. Todo o trabalho foi realizado com a participação dos alunos, orientados pelos professores, colaboração de alunos do quinto semestre de Biologia da UECE e participação dos familiares onde contribuíram com seus conhecimentos populares sobre o uso comum das ervas medicinais. Percebeu-se que o uso dessas ervas são perpassados de geração em geração sem nenhum conhecimento científico.

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